Esta é uma boa historia para fazer uma pessoa pensar sobre o casamento. Sabe aqueles dias em que você acorda e acha que tudo vai dar certo, o mundo é perfeito e a vida é linda...!?
Pois bem, algumas pessoas até parecem viver sempre dessa maneira. Comigo não seria diferente, isso se eu vivesse sozinha. Mas o trabalho, o marido, os filhos...
Do meu jeito de encarar a vida, acho que todos deveriam viver sempre em harmonia, quer dizer, se cada um fizesse sua parte isso seria possível.
Agora mesmo estou pensando como é ser mulher que trabalha fora, cuida da casa, dos filhos, do marido, como eu, que saio às vezes de manhã e somente a tarde é que retorno, e encontro o “tsunami” diário que devasta minha casa: cadeiras fora do lugar, meias espalhadas, cuecas pelos cantos, a pia atopetada até o teto...! As reações são as mais diferentes: umas brigam, outras choram, outras reclamam e algumas, como eu, ficam quietas – até mais caladas ainda do que já são – para desespero dos maridos.
Mas eles também têm as mais diversas reações: alguns dão as costas, outros se fazem de morto ou lembram de algum compromisso inadiável. No meu caso, em reconhecimento pela esposa que “sou”, o meu, que é muito observador e quer retribuir a gentileza prestada a ele, sai desembestado, atirando pra todo lado: leva o aspirador pra consertar, recolhe as cuecas e meias, lava a louça, enfim, procura fazer tudo o que não tivera tempo até o momento.
Pensa, assim, evitar muitos aborrecimentos. Só não sei se esses aborrecimentos são piores pra ele ou pra mim!
E aí, sim, me sinto “naqueles dias”!!!
Crônica elaborada por Elivane
Revisão:
Gislândia
Irani
Maria do Carmo
Maria Helena
Tania